sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
A tua luz...
(Sonho e anseio por um dia poder levar-te do meu lado como a mulher da minha vida...)
David Martins
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Libertação
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Ventos de Mudança
I follow the Moskva
Down to Gorky Park
Listening to the wind of change
An August summer night
Soldiers passing by
Listening to the wind of change
The world closing in
Did you ever think
That we could be so close,like brothers
The future's in the air
I can feel it everywhere
Blowing with the wind of change
Chorus:
Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow dream away
In the wind of change
Walking down the street
Distant memories
Are buried in the past forever
I fallow the Moskva
Down to Gorky Park
Listening to the wind of change
Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow share their dreams
With you and me
Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow dream away
In the wind of change
The wind of change blows straight
Into the face of time
Like a stormwind that will ring
The freedom bell for peace of mind
Let your balalaika sing
What my guitar wants to say
Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow share their dreams
With you and me
Take me to the magic of the moment
On a glory night
Where the children of tomorrow dream away
In the wind of change
SCORPIONS
domingo, 11 de janeiro de 2009
Semente da Vida
sábado, 10 de janeiro de 2009
Doce Olhar
Que os lábios teimam em calar
Esse olhar resplandecente
Que hoje não cessa de me olhar
O que sente a tua alma
Porque a queres sufocar
Deixa-me poder olhar-te
Sentir o que os faz chorar
Nesse olhar marejado
Eu quero me perder
E ler o íntimo do teu ser
Por favor confia em mim
Diz-me então, por palavras
O que tanto te faz sofrer
Diz-me, não cales
O que sente o teu ser
Fotos: Sofia cc; Damar
Poema: Autor Desconhecido
Tango
FUMANDO ESPERO
Fumar é um prazer, genial, sensual...
Fumando espero a la que
Fumando espero a que tanto quero
tras los cristales de alegres ventanales
atrás dos cristais de alegres festinhas
y mientras fumo mi vida no consumo,
e enquanto fumo minha vida não
porque flotando el humo me suelo adormecer.
porque soltando o fumo me sinto adormecer.
Tendido en el sofa, soñar
verán mi amada feliz y enamorada
verão minha amada feliz e apaixonada
sentir sus labios besar con
sentir seus lábios beijar com beijos sábios
y el devaneo sentir con más deseos
e o devaneio sentir com mais desejos
cuando sus ojos veo sedientos
quando seus olhos vejo sedentos de
Por eso estando mi bien
Por isso estando meu bem
es mi fumar un eden.
é meu fumar um éden.
Dame el humo de tu boca
Dá-me a fumaça de tua boca,
dame que en mí, pasión provoca,
dá-me que em mim, paixão provoca;
corre que quiero enloquecer
corre que quero enlouquecer de prazer,
sintiendo ese calor del humo embraigador
sentindo esse calor de fumaça
que acaba por prender
que acaba por prender
la llama ardiente del amor.
a chama ardente do amor.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Suave
A Suave Pantera
Como qualquer animal,
olha as grades flutuantes.
Eis que as grades são fixas:
Ela, sim, é andante.
Sob a pela, contida
- em silêncio e lisura -
a força do seu mal,
e a doçura, a doçura,
que escorre pelas pernas
e as pernas habitua
a esse modo de andar,
de ser sua, ser sua,
no perfeito equilíbrio
de sua vida aberta:
una e atenta a si mesma,
suavíssima pantera.
É suave, suave, a pantera,
mas se a quiserem tocar
sem a devida cautela,
logo a verão transformada
na fera que há dentro dela.
O dente de mais marfim
na negrura toda alerta,
e ser do princípio ao fim
a pantera sem reservas,
o fervor, a força lúdica
da unha longa e descoberta,
o êxtase da sua fúria
sob o melindre que a fera,
em repouso, se a não tocam,
como que tem na singela
forma que não se alvoroça
por si só, antes parece,
na mansa, mansa e lustrosa
pelúcia com que se adorna,
uma viva, intensa jóia.
Uma intensíssima jóia,
do próprio sangue animada,
tão preciosa, tão preciosa,
que é preciso não tomá-la.
Que duro sangue a vermelha!
Que silêncio a não reparte!
Em si mesma reluzente
a inteira imobilidade.
Mas o ardor, esse deleita,
com que a jóia se transforma,
se se move, no animal
que a própria jóia comporta.
O cuidado - isso extasia -
com que a jóia se transmuta:
com patas, pernas e olhar
onde se extrema outra fúria.
Mas é no amor que essa fúria
alcança de si o máximo.
À parte qualquer luxúria,
à parte a falta de tato,
se se alça e ganha a medida
de seu corpo todo casto,
há que lhe ver a esbelta e lisa
figura de todo lado,
quando toda se descobre
- como um cristal se estilhaça -
amando a vida, ai, amando
a vida que passa, passa.
Tão projetada num sonho,
nem se diria uma fera,
contida, casta e polida,
com tanto furor interno.
Com tanto furor interno,
quem a livra, quem a livra
de ser o seu próprio inferno,
de, pelo fogo da ira,
consumir-se estando quieta,
de acabrunhar-se sozinha.
Nem se diria uma fera!
Nem se diria rainha!
As patas pisando o chão
têm uma dura leveza,
os pelos brilhando de ônix,
- de si mesma prisioneira -
caminha de um lado a outro
como pelo mundo inteiro.
Há esmeraldas de silêncio
nos seus olhares acesos.
O olhar tão aceso
revela, revela.
Que força de abismo
na virgem pantera.
Que força de amor
na sua recusa;
o ventre cerrado
- quem julga? quem julga?
e a sua ventura
violenta, sedenta,
ensaiados membros
em surda paciência.
É vaga e concreta,
como que inspirada:
flutua em si mesma,
parada, parada.
Parada, parada,
todo o viço de asas
na cara tranqüila,
flexuosa aspirando
- quem mata, quem mata?
Como uma pessoa
de forma coleada.
No entanto a narina,
no entanto a pupila
- relevos de sombra -
ah, se a denunciam
mais que uma pessoa,
poderosa e bela:
macia, macia,
esplêndida fera.
Esplêndida fera:
onírica e lúbrica
como pode às vezes
ser uma pantera.
Negra ela rebrilha,
presente a si mesma,
como se invadida
de uma luz avessa,
como adiamantada
de uma luz escura,
afoita e inefável
quem a subjuga?
Afoita e inefável
qual nenhuma besta,
cingida ao que em si
é a sua natureza.
É da sua natureza
ser apenas o que a anima:
uma força elementar
como uma raiva contida,
uma violenta doçura
que bruscamente a delira
de si mesma, de si mesma,
- tão fogosa e volitiva!
Tão puramente animal
na graça oblíqua e felina!
Com uma forma tão espessa
que parece refluída.
Compraz-se em ser o seu corpo
com a mesma selvageria
com a mesma libação
todo o ímpeto se amotina.
A forma espessa da pantera,
um tal negrume e tal pelúcia,
às vezes quase que a confundem
com todas as demais panteras,
mas só naquilo que por fora
tem uma existência concreta,
naquilo só que se objetiva
formosamente sobre a relva:
olhos detidos de tão verdes,
corpo luzindo sobre as pernas,
um certo modo de mover-se
sobre si mesma, terna e quieta.
Porque ela é igual só a ela mesma,
se com ardor alguém a observa,
mas por dentro, tão escondida
como no fundo da ostra a pérola.
Como no fundo da ostra e pérola
ela se deita veludosa,
mas anda com patas rebeldes
seu coração com uma glória.
Tem um ritmo de silêncio
a força com que ele desprega
as patas a cada momento,
numa espécie de ânsia secreta.
Violento é o sono do seu corpo,
mas sem aspereza nenhuma,
igual à queda de uma coifa
brusca e silente na verdura,
sem direção, igual à paina
mas uma paina concentrada,
mas uma paina vigorosa,
seu sono cego, cheio de asas.
Se adormece a pantera
ou se acorda suavíssima,
é sempre a mesma fera
repousada e instintiva.
Há quem pense em veludo
ou cetim, contemplado
o pelame felpudo
e o deslizar tão brando.
Quieta ou em movimento,
há qualquer coisa nela
que lembra um monumento
pelo que ele revela:
um certo porte airoso
que o tempo não consome,
e um fruir-se gasoso,
que na fera é uma fome.
A fome de um bicho
- e mais se é pantera,
não tem o limite
que em gente tivera.
Não é como a fome
violenta, direta,
subjetiva, do homem,
a fome da fera.
A fome de um bicho
é cruel e eterna,
e toda inconsciente,
com uma força interna.
É fome indistinta
espalhada nela,
com íntima fúria
que ela não governa.
A liberdade da pantera
está justamente nisto:
que nem ela se governa,
e o que sucede é imprevisto.
Essa a vantagem da fera:
uma força que ela abriga,
inconsciente, dentro dela
- sob a aparência tranqüila -
e de repente se revela,
mas uma espécie de fúria,
que atinge inclusive a ela,
mas numa espécie de luta,
que é o modo que tem a cólera
de mostrar-se numa fera,
e que é a sua única forma
de ser pura, além de bela.
Outra vantagem da pantera
é que sendo ela tão precisa,
tão colada ao próprio contorno,
não é, como um mastro, fixa,
e nem se aguça como um mastro,
apesar de constante e seca,
apesar de brilhante e fria
como um mastro ostentar sua seda,
apesar de picar-se toda
como um mastro, de luz marinha;
ela é flexível e se encolhe
(o que já não sucederia
com mastro algum) ou bem se alarga,
em contínuo fluxo e refluxo,
como a onda em espasmos de onda,
fiando-se no seu próprio fuso.
Além de precisa é ubíqua,
outra vantagem mais forte.
Por toda parte é sensível
sua graça, como um broche,
ou como coisa pousada
e em si mesma repentina:
os olhos onde violetas
cobram cores agressivas,
a cauda suspensa e lisa
como nuvem sossegada,
não solta, não qualquer nuvem,
nuvem presa como uma asa,
o corpo todo concreto,
todo animal, perecível,
e mais uma ânsia por dentro,
de ser livre, livre, livre.
Marly de Oliveira, 1960
Do teu lado
Gonna camp in my sleeping bag I'm not gonna move,
Got some words on cardboard got your picture in my hand,
Saying if you see this girl can you tell her where I am,
Some try to hand me money they don't understand,
I'm not...broke I'm just a broken hearted man,
I know it makes no sense, but what else can I do,
How can I move on when I'm still in love with you...
Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.
So I'm not moving...
I'm not moving.
Policeman says son you can't stay here,
I said there's someone I'm waiting for if it's a day, a month, a year,
Gotta stand my ground even if it rains or snows,
If she changes her mind this is the first place she will go.
Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.
So I'm not moving...
I'm not moving.
I'm not moving...
I'm not moving.
People talk about the guy
Who's waiting on a girl...
Oohoohwoo
There are no holes in his shoes
But a big hole in his world...
Hmmmm
and maybe I'll get famous as man who can't be moved,
And maybe you won't mean to but you'll see me on the news,
And you'll come running to the corner...
Cos you'll know it's just for you
I'm the man who can't be moved
I'm the man who can't be moved...
Cos if one day you wake up and find that you're missing me,
And your heart starts to wonder where on this earth I can be,
Thinking maybe you'll come back here to the place that we'd meet,
And you'd see me waiting for you on the corner of the street.
[Repeat in background]
So I'm not moving...
I'm not moving.
I'm not moving...
I'm not moving.
Going back to the corner where I first saw you,
Gonna camp in my sleeping bag not I'm not gonna move.
The Script - The Man Who Can't Be Moved